O National Pension Service (NPS), fundo de pensão gerido pelo governo da Coreia do Sul, está sofrendo pressão de vários setores sociais para se tornar mais ativista. De acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap, o maior investidor do país está sendo compelido a lutar contra a incompetência e a corrupção nas empresas em que investe. Outra atitude pedida pela sociedade local seria recomendar a auditores e conselheiros independentes que ajudem a diminuir práticas duvidosas e de má qualidade, com potencial de reduzir a geração de valor para os acionistas.
Até mesmo a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, já demonstrou seu desejo de ver um NPS mais ativista. Quando concorreu ao cargo atual, em 2012, tinha entre suas bandeiras a ideia de que o fundo deveria usar seu poder de voto para promover a governança corporativa no país. Se o NPS ceder às pressões, será uma mudança em sua cultura: tradicionalmente, ele evita se envolver na gestão das empresas nas quais aporta recursos.
Criado em 1988, é o terceiro maior fundo de pensão do mundo: conta com cerca de US$ 400 bilhões em recursos sob gestão, 20 milhões de contribuintes e 3,2 milhões de pensionistas. Atualmente, possui fatias de 5% ou mais em 267 empresas listadas, como Samsung, Hyundai e LG. Isso o coloca em posição privilegiada para exercer influência na gestão.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui