A MP 627, que trata da tributação do lucro de companhias brasileiras no exterior, foi aprovada no fim de março. Ficou determinado que elas devem destinar 34% de seu lucro ao pagamento de impostos. Se a empresa, por exemplo, tiver de pagar 21% de imposto em outro país, terá que dar outros 13% ao fisco brasileiro. Os setores de bebidas, produtos alimentícios e construção de edifícios e obras de infraestrutura, entretanto, ganharam um crédito de 9% para o dinheiro que vier de países cuja tributação não seja inferior a 20%. Entre as empresas que se beneficiarão dessa medida, estão Ambev, Braskem e Marcopolo. A BRF, entretanto, tem muitas operações na Ásia e no Oriente Médio, locais onde a alíquota é muitas vezes menor que 20%, o que a deixa em uma posição desconfortável: terá que pagar 34% em impostos, perdendo competitividade.
Ilustração: Beto Nejme /Grau 180.com
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