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Bem na vitrine (Lojas Renner)
Em ano difícil, varejista acerta nas coleções e impressiona com alta de 44% dos lucros

alta1O ano não está fácil para o mercado de capitais — e ainda menos para o varejo, que enfrenta alta de custos e renda do consumidor em queda. Nas Lojas Renner, entretanto, os primeiros meses de 2015 foram auspiciosos. De janeiro a março, a maior varejista do País registrou lucro de R$ 73,2 milhões, alta de 44% em comparação a um ano antes, e margem líquida de 7,2%, acréscimo de 1 ponto percentual.

O mercado tem apreciado os números. Nos 12 meses encerrados em maio, as ações da empresa subiram mais de 45%. Karina Freitas, da Concórdia Corretora, ressalta que, a despeito do enfraquecimento da economia, a empresa conseguiu aumentar em 16,5% as vendas em lojas que já existiam no ano passado; manteve-se, assim, o ritmo acelerado do fim do ano, quando tradicionalmente o comércio fica mais aquecido. Duas outras vantagens fortalecem a varejista. Ao ampliar sua presença em shoppings, associa-se a um setor que tem crescido acima do comércio de rua e que adquiriu resistência a crises, devido à diversificação de seus serviços.

“O melhor gerenciamento de estoques, a gestão das coleções, a estratégia bem-sucedida de distribuição dos produtos para as lojas e o controle orçamentário são trunfos da empresa”, afirma Laurence Gomes, diretor de relações de investidores da Renner. Coleções que caem no gosto do consumidor reduzem a necessidade de promover queima de estoques. A empresa tem investido nos últimos anos em aprofundar o conhecimento sobre o que os consumidores querem e em analisar as coleções bem sucedidas.

alta2Isso se combina a um controle mais eficiente das mercadorias armazenadas. Para manter os bons resultados, a empresa busca melhorias logísticas e de gerenciamento operacional. Nos últimos anos, vem se estruturando em torno de um novo modelo logístico, que envolve a ampliação do número de centros de distribuição e a implantação de novos processos de gestão logística e de atendimento da demanda. Em decorrência dele, tem verificado ganhos de margem, devido à redução dos casos de falta de produto nas lojas e de remarcações e transferências. O programa confere também uma estrutura melhor para o recebimento de produtos importados.

Como resultado, a receita líquida das mercadorias cresceu 24% no primeiro trimestre, ante um recuo de 0,8% no setor de varejo como um todo — o maior desde o terceiro trimestre de 2003. As despesas operacionais caíram, atingindo 40,3% da receita líquida, valor 1,2 ponto percentual inferior ao de um ano antes. O Ebitda ajustado apresentou expansão de 77,5%, chegando a R$ 130,7 milhões, com margem Ebitda de 12,9%, ante 9% no primeiro trimestre de 2014.


A escolha das companhias para esta seção é feita a partir de um levantamento da Economática com a oscilação e o volume negociado mensalmente por ações que possuem giro mínimo de R$ 1 milhão por dia. A partir daí, são escolhidas aquelas que se destacam pelas variações positivas e negativas nos últimos seis meses.


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